sábado, 20 de abril de 2019

A herança da educação livre e popular


A herança da educação livre e popular

Rogério de Oliveira Silva[1]- rogerio3108@hotmail.com


RESUMO.

Este estudo apresenta considerações acerca da atual situação da educação libertária, nele apresento a pesquisa na temporalidade do século XXI, perpassarei pela história da educação libertária analisando os pontos cruciais que destinaram a livre educação integral a ser marginalizada e retraída em pequenas iniciativas, fato este prorrogado pela educação do Estado, sendo que toda manifestação educacional livre do preceito estatal e da doutrina religiosa é considerada nesta pesquisa. A mesma se propõe a trazer a tona os elementos essências para uma educação que visa acompanhar revoluções a fim de alcançar a liberdade humana.
Palavras chave: Educação Libertária, Atualidade, Revolução.

A origem

Compreender sobre a educação libertária[2] é algo imprescindível nessa pesquisa, preciso aqui desmistificar a educação libertária da educação formal regulamentada pelo Estado. Compreende-se  que se trata não apenas o oposto desta educação ortogada pelo Estado e igreja. Mas possuidora de metodos, conceitos e objetivos , que visa contribuir na libertação humana. Estes pressupostos são: O máximo da compreensão do ser humano, para com o ser humano, o máximo conhecimento do ser humano para com a humanidade, onde a norma é o ser humano ser o agente principal do conhecimento, tendo assim a realização e compreensão do ser por completo, bem como elementos que provocam a educação e pedagogia libertária como a racionalidade a autogestão e o apoio mutuo no ensino aprendizado, além da  participação da comunidade, sendo esta fundamental nas práticas educacionais. Nestes parâmetros o ser humano será levado ao conhecimento profundo e intelectual de si mesmo e das ciências naturais.
Na primeira massificação experimental de uma sociedade libertária, a comuna de Paris (FRA)[3] aleijou uma educação livre para os trabalhadores parisienses, onde o anseio de educação seria para todos e o conhecimento disponível a todos, como me refiro abaixo.
A educação libertária vem de um interesse presente, na Comuna de Paris tivemos o exemplo como meio de estabelecer a educação a partir da visão operária, essa classe trabalhadora estava destinada a uma educação autônoma que estivesse a estabelecer o ser com visão social, estando ligado aos movimentos sociais e utilizando o meio cientifico para estabelecer mudanças nas vidas das pessoas, uma ciência que se proponha a atender os anseios de todos, estipulando o saber a todos e fazendo com que esse fosse a favor de todos.
                                                                                             (SILVA,R.O, p.05)

Essa educação de fato nunca chegou a se concretizar, já que a Comuna de Paris (1871) durou apenas aproximadamente dois meses. Neste contexto a educação libertária recém nascinda na comuna de paris era então uma experiencia dos trabalhadores comunates franceses, que iriam educar as próximas gerações por meio de um estudo cientico que se propunha a continuar a liberdade dos trabalhadores parisienses
Para que se pudesse chegar a uma escola libertaria, não se poderia manter resquício de outra escola passada, a abolição da escola do Estado burguês se foi em 03, 04, 05 de setembro de 1871, era necessário, pois ela era autoritária demais, com sua hegemonia e hierárquica, formando assim os oprimidos submetidos pela escola burguesa. Não se poderia manter essa instituição de ensino tão mandatária frente aos populares, sendo um compartimento da Igreja e do Estado.
 A escola libertária construída na Comuna tinha como ideal ir contra fatores que a escola burguesa defendia como a venda e apropriação do saber e do conhecimento, na escola libertária o conhecimento é um fluxo de todos e para todos, estando em todas as partes, sem muros, sem pensadores que possam se apropriar desse conhecimento.

Brasil

Foi com esses elementos pedagógicos que no século XIX anarquistas chegaram ao Brasil, com muito a fazer no campo do trabalho,  mas também com suas ideológicas educionais. Uma das primeiras escolas a experimentar esse modelo libertário foi à criada por Arthur Campagnoli, onde este foi o principal fundador da colônia Anarquista de Gurararema no estado brasileiro do Paraná, e também na experiência de colônia Cecilia neste mesmo estado. Mas o desencadeamento da educação libertária sobre tudo no estado de São Paulo veio logo após o fuzilamento do pedagogo libertário espanhol Francisco Ferrer e Guardia[4], este possuiu bastante influencia no Brasil, suas experiências de pedagogia libertaria resurgiram em São Paulo no inicio do século XX, como o também pedagogo João Penteado,  bem como em outros lugares do Brasil. Essas escolas libertárias não possuia apenas ensinamentos às crianças, mas possuia também palestras cientificas para adultos, visto que a pedagogia anarquista não era apenas uma educação livre dos preceitos dominantes, mas também abargava uma carga ciêntifica que colaborou para a pedagogia no Brasil. Esta educação advinha de um aparato do movimento anarquista no incio do século XX, que além de salas de aulas possuia uma série de manifestações do moviemento no Brasil, tais como: Jonais, Livros, novas traduções, formou uma aproximação com anarquistas do exterior. Esses jonais operarios serviam como suporte na sala de aula. Assim como na europa do inicio do século.

Voltando à Europa

Na Europa do inicio do século XX,  já havia consideráveis manifestações de educação popular e libertária, como ocorria na França por um educador chamado Robin, no oranato cempuis[5] e a mais famosa a Escola moderna de Barcelona pensada por Ferrer. Os textos jornalisticos apresentavam repudio dos anarquistas ao clero da Europa naquele periodo e reforçava a educação que deveria ser compartilhada entre todos, partindo de não ser uma doutrina as crianças,  mas sim afastando as doutrinas dominantes que estavam históricamente empregadas a elas.  Entender isso é fundamental para entender a chegada das ideias dos emigrantes italianos, espanhoes e portugueses que foram empregar a sua mão de obra no Brasil, em conheitas como o café e trabalho no campo em geral, estes que se propuseram a diversas atividades. Essas atividades aumentaram a ligação com os militantes de outros lugares, isso propicou um estudo sobre as temáticas pertinentes de luta e revoltas, e percebeu-se que seria nescessário algo a ser feito ja que o indice de analfabetismo entre os operários era bem considerável.  Era necessário mudar, pelos seguintes motivos.
a maioria dos operários havia trocado a escola pela fábrica e pela oficina aos seis e sete anos de idade, para ajudar seus pais a sustentar a prole. Por isso, os mais ilustrados, tinham que ler os jornais e prospec-tos em voz alta, em grupo, nos locais de trabalho, às horas do 'almoço' ou nas sedes das associações para que a maioria de analfabetos pudesse ouvir, compre-ender as ideias, os métodos de luta, memorizá-los, assimilá-los!"
(RODRIGUES Apud KASSIK p.23)
No Brasil os jornais e revistas anarquistas, feito pelos militantes que chegaram ao país, firmou laço com os militantes extrangeiros, no entento a educação libertária havia de ter alguns seguimentos que os brasileiros deviam ser capazes de aplicar a melhor forma nas escolas libertárias como em São Paulo.
Segundo (KASSICK 2004) A educação libertária havia criando algumas vertentes dentre estas a educação integral, aplicada na escola moderna de Barcelona. Uma proposta de educação que forsse contraria a educação classista na divisão de classe social capitalista, esta seguia os seguntes preceitos
[...] divisão social do trabalho, organizaram uma proposta de educação para o desenvolvimento completo do homem, ou seja, físico, intelectual e moral. Para tanto, propuseram o acesso ao conhecimento sem a tradicional separação entre traba-lho manual e intelectual, entre saberes do ofício e conhecimento científico. Portanto, ao mesmo tempo era ensino integral e racional, integrando o conhecimento teórico e prático


Bem, a explicativa de como essas experiencias educacionais foram extintas, vem de uma analise histórica, dada aos acontecimentos politicos em cada local onde cada experiencia se encontrava. A primeira vê-se a educação libertária e popular na comuna de paris. Os dados acontecimentos na Guerra Franco-Pruciana, levaram não só a educação liberaria  popular a extinção nessa experiencia, mas também o fim da Comuna de Paris. Com a derrota do exercito formado pelos comunads revolcuionários, pelo exercito francês fortalecido pelo exercito pruciano, onde o saldo foi de mais de 30,000 mil mortos e mais de 40,000 mil detidos.  Chagava o fim da Comuna de Paris e suas tendências libertárias
Ao compreendermos a educação libertária da escola moderna de barcelana compreende-se um pacifismo,  pois os fatos que alí estavam empregados eram de contrapor a o estado pela ferramenta educacional que ela oferecia, esta tendencia pacifista de Ferrer foi decorrencia do um período de 1880 e 1890 que foi marcado pelo insurrecionalismo, corrente anarquista que defende a propaganda pelo fato. A ideia era buscar consquistar as classes dominantes com o metodo a longo prazo, preparando o campo para uma revolução maior futura. Essa foi a combinação necessário para a educação integral, a mesma compunha um ensino que visse a potencialidade da criança. Nessas premissas a escola integral buscava tais objetivos
A instituição prepara para a vida imediata com rebeldia, contestação e experimentação de liberdades e igaldes. A escola é uma associação altogestionária, administrada por todos, sem a interfer~encia do poder técnico dos especialistas, da autoridades dos adultos, do domínio dos sábios ou do monopolio do Estado. (PASSETTI, ACÁCIO, p.41)
Ao chegarmos ao Brasil do século XXI,  temos ainda experiências de educação popular. Estas formações educacivais tem aparecido com bastante frequencia no meio anarquista e agido popularmente,  uma das experiencias mais eficazes é no estado do Rio de Janeiro. Segundo o Militante Rafale Viana , O Centro de Cultura Social do Rio de Janeiro (CCS-RJ) é um espaço comunitário em Vila Isabel que possui como objetivos principais a formação e educação popular de crianças, jovens e adultos. O CCS-RJ atende prioritariamente os moradores do Complexo dos Macacos e existe desde 2003, sendo uma referência para a comunidade em seu entorno. Abriga há anos iniciativas como oficinas, cursos e trabalhos de educação popular, economia coletiva e ecologia social que beneficiam o bairro e a comunidade e está aberto a movimentos populares diversos, desde que, estejam em sintonia com nossos princípios e métodos de trabalho.

O que é o Centro Social do Rio de Janeiro ?
O Centro de Cultura Social do Rio de Janeiro defende um trabalho social com autonomia e independência de classe, seja em relação a partidos políticos institucionais ou a práticas de gestão mercadológica que enxergam a questão social como algo potencialmente lucrativo. O Centro de Cultura Social trabalha no sentido da reconstrução do “tecido social”, constituído a partir de relações de solidariedade e apoio-mútuo entre moradores, vizinhos e grupos. Indo, assim, em sentido contrário ao individualismo e egoísmo celebrados nos tempos atuais. Aposta nas práticas e trabalhos que busquem soluções coletivas e estimulem o compromisso e a transformação social tendo por base demandas concretas do bairro e da vizinhança.

Ainda o militante Rafael Viana nos apresenta sobre o MOB

O Movimento de Organização de Base é um movimento social que busca, a partir da mobilização do povo organizado, lutar na reivindicação dos direitos e das necessidades mais imediatas do nosso povo, seja na educação, saúde, cultura, trabalho etc.

Para isso, de forma coletiva e horizontal também buscamos construir ferramentas de luta que ajudem na caminhada cotidiana em direção a estes objetivos, como centros de cultura, bibliotecas, oficinas, atividades culturais, trabalhos de produção e geração coletiva de renda, espaços de educação e outros.

Acreditamos também que existem iniciativas de organização popular e comunitária de nossa classe que criam espaços de luta, resistência e de socialização, como associações e centros comunitários, atividades culturais, organizações de base, iniciativas de produção coletiva e outros. Nos bairros, periferias, favelas, ocupações, no local de trabalho ou de estudo, estas iniciativas e espaços devem ser estimulados e apoiados, sendo fundamentais para se criar as condições de fortalecimento do protagonismo do povo e do poder popular nas lutas cotidianas.

Assim, no presente, com base nos acúmulos anteriores, vamos construindo nosso futuro, com igualdade, independência e autonomia política e econômica, organização e luta, caminhando para uma sociedade igualitária, livre e fraterna!
O MOB utiliza diversas ferramentas de mobilização de comunitária. A educação popular é uma das ferramentas mobilizadas.
Atualmente o MOB possui dois trabalhos de educação popular consolidados. Um destes é o Pré-vestibular comunitário Solidariedade, localizado no bairro de Vila Isabel e o Pré-comunitário Apoio Mútuo, localizado no Morro da Esperança (complexo do alemão).



Pré-Vestibular Comunitário Solidariedade e Pré-Vestibular Comunitário Apoio Mútuo: experiências de eduação popular com os explorados e oprimidos/as

Estes trabalhos buscam como objetivo imediato lutar no campo da educação popular, para democratizar o acesso ao ensino superior, oferecendo ferramentas para que trabalhadores, e pessoas que não têm a possibilidade de pagar um pré-vestibular privado, possam ingressar em uma universidade pública. Para além desta questão mais imediata, o Pré-Vestibular Solidariedade também busca ser uma ferramenta de mobilização coletiva que ajuda a construir práticas políticas de participação e envolvimento do povo na discussão, reivindicação e solução de problemas sociais e na construção de novas propostas de fortalecimento do tecido social, sempre de forma horizontal e com autonomia.

As ferramentas de educação popular mobilizadas pelo MOB não são um fim em si mesmas, mas um meio, para organizar nossa classe diante o ataque dos opressores e oprimidos/as.,
O também miltante Alexandre Samis apresenta em um video, um histórico da educação popular no Brasil
Segundo Samis, no final dos anos 1990 surge alguns grupos que possuiam inteção de organização, estes criaram advindos do sul do Brasil, uma organização: era a OASL (Organização Anarquista Socialista Libertária) sendo que desta organizaçaõ surge outros grupos, como no Rio de Janeiro, estes grupos eram de trabalho, não só de anarquistas, eles se colocavam a disposição para trabalhos populares, como no caso nas favelas cariocas, onde trabalhavam com a ideia de letramento na educação e outros passos educacionais, agindo nas favelas, onde havia pessoas excluídas. Essa atuação ficou conhecida como “Resistência popular”. Esses grupos vão cuminar na federação anarquista do Rio de Janeiro no ínicio dos anos 2000.
As semelhaças das iniciativas e experiências do passado para com as experiências de hoje, estão vinculadas a luta dos militantes, que proporcionaram expandir um trabalho intelectual para além da escola regulamentada pelo Estado detentor da educação institucional mundial. As experiencias antigas podem abastestecer as da atualidade e do futuro, apesar que existam diferenças entre as metodologias aplicadas e discordância entre seus aplicadores.













Conclusão

Historicamente, a educação no Brasil sempre teve um viés de dominação e preparação dos trabalhadores para mão de obra. Atualmente, na concepção neoliberal, a educação continua a conservar os mesmos objetivos: formar o indivíduo para o mercado de trabalho e submeter o mesmo aos valores servis da prática social imposta pelo Estado. Seguindo essa linha de raciocínio, a educação deverá formar sujeitos condicionados a obedecer ou a pensar somente aquilo que sirva para reproduzir os interesses mercantis em que vivemos. Essa metodologia de educação-mercadoria e submissão na formação do indivíduo tem uma estruturação muito bem definida e organizada. Vemos isso nas iniciativas de políticas públicas, sistemas educacionais e gestão escolar.
Além do Estado cooptar a educação e transformá-la, de maneira devastadora, num aparelho mercadológico, as empresas privadas vêm tomando seu posto no cenário educacional e fortalecendo esses pensamentos. A rápida expansão das parcerias público-privadas na educação envolve cada vez mais atores privados em uma faixa de atividade do setor público que inclui áreas tradicionais dos sistemas públicos de ensino: definição de políticas, oferta da educação, fiscalização e gestão escolar. O aumento da participação das empresas privadas nos critérios de planejamento e organização do sistema educacional, principalmente nas áreas comunitárias, é observado com a inserção de projetos dessas empresas na educação formal e não formal por intermédio de ONGs, SESC, SENAC, FIRJAN, Fundação Roberto Marinho, Fundação Bradesco, entre outras. Essa educação voltada apenas para o trabalho embrutece o indivíduo, não desenvolvendo as potencialidades dos trabalhadores, das crianças e sua reflexão crítica e social. Cabe aqui uma crítica à educação privada como um todo, pois consideramos sua existência um mecanismo de manutenção das desigualdades sociais.
Apesar de ter problemas é necessário ampliar e defender uma educação pública e de qualidade para todos. Por isso repudiamos o fechamento das escolas públicas pelo governo. Dentre outras problemáticas desse sistema estão a terceirização e a precarização do trabalho docente dentro das escolas públicas, com salas de aula extremamente cheias e a “escravização” do professor terceirizado. Isso é corroborado pelo incentivo as privatizações na área educacional entrando em detrimento as necessidades de uma escola pública de qualidade.
Esse tipo de sistema educacional deve ser duramente criticado por nós que defendemos o Poder Popular, o Poder da Base, onde temos como princípios a solidariedade de classe, a liberdade de reflexão crítica, a autonomia e a independência dos sujeitos, ação direta, democracia direta, classismo, autogestão educacional e a formação integral, tendo sempre em vista a transformação social.

















Referências Bibliograficas

Anarquismos e Educação/ Edson Passetti e Acácio Augusto----Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.---(Coleção Temas e Educação)
Educação Libetária no Brasil---Acervo João Penateado: Inventário de Fontes/Carmen Sylvia Vidigal Moraes(org.) – São Paulo: Fap-Unifesp: Edusp,2013.
ILLICH, Ivan, et al. A Escola e a repressão dos nossos filhos. Düsseldorf: Editora Patmos-Verlag, 1972.
Pedagogia Libertária na História da Educação Brasileira, Neiva Beron Kassick e Clovis Nicanor Kassick—Rio de Janeiro—achiamé Ed.3º,2004
>https://www.youtube.com/watch?v=vnCJTDPzjrQ< vídeo 4 Organização do Anarquismo na Contemporaneidade // Parte 1: Inserção em Favelas // LPPE UERJ. Acessado em 12/12/16










[1] Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás e Professor da Rede Estadual de Goiás de Educação.
[2] Educação que expressa o liberdade humana meio pedagógico ao extremo
[3] França
[4] l. Ferrer abriu sua escola, a Escola Moderna de Barcelona, em 1901, e em 1906 foi fechada pelo governo, após atentado sofrido por Afonso XXII sob a alegação abrigaga terroristas em seu interior
[5] 2. Paul Robin (1837-1912) foi diretor do Orfanato de Cem-puis, durante o período de 1880-1894, onde aplicou os prin-cípios da educação integral que havia elaborado, quando, em 1867, no Congresso de Lausanne, a Associação Internacional de Trabalhadores incluiu entre os seus temas o da educação integral e para o qual Robin foi designado para enunciar, o que o faz no Congresso seguinte, o de Bruxelas, em 1868.

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